APRESENTAÇÃO:
Uma eterna história de amor na Engenhoca do século XIX”
Mais uma vez, o bloco carnavalesco União da Engenhoca demonstrando um apego com a memória e a cultura da cidade de Niterói, traz como enredo para o carnaval de 2010, um tema que mostra a cidade, especialmente o bairro da Engenhoca, como cenário principal de uma história que ajuda a revelar as experiências sociais e culturais vividas na cidade num determinado período histórico.
Na bucólica Engenhoca do final do século XIX, existia uma singular chácara, que pertencia à família do grande poeta parnasiano Alberto de Oliveira.
No solar dos oliveiras ocorreram grandes encontros, festas literárias que fez do lugar uma espécie de academia de letras da época.
Foi por tanto nesse ambiente de grande imaginação poética, que realidade e ficção se encontraram e resolveram construir uma emocionante e inesquecível história de amor entre dois poetas. Olavo Bilac e Amélia.
Esta história de amor eterno, porém sem final feliz, pois os dois foram separados pelo preconceito que o irmão mais velho de Amélia tinha em relação aos poetas, será contada com muito lirismo, poesia e emoção pelo bloco União da Engenhoca.
Mostraremos no nosso enredo, que embora Olavo Bilac e Amélia de Oliveira não tivessem ficado juntos para sempre, como era o desejo do coração dos dois, sua união foi eternizada nos seus poemas e na nossa literatura brasileira.
Parte I – A Engenhoca como reduto do amor e da poesia
No solar dos oliveiras ocorreram grandes encontros, festas literárias que fez do lugar uma espécie de academia de letras da época.
Foi por tanto nesse ambiente de grande imaginação poética, que realidade e ficção se encontraram e resolveram construir uma emocionante e inesquecível história de amor entre dois poetas. Olavo Bilac e Amélia.
Esta história de amor eterno, porém sem final feliz, pois os dois foram separados pelo preconceito que o irmão mais velho de Amélia tinha em relação aos poetas, será contada com muito lirismo, poesia e emoção pelo bloco União da Engenhoca.
Mostraremos no nosso enredo, que embora Olavo Bilac e Amélia de Oliveira não tivessem ficado juntos para sempre, como era o desejo do coração dos dois, sua união foi eternizada nos seus poemas e na nossa literatura brasileira.
Parte I – A Engenhoca como reduto do amor e da poesia
A história de amor entre os poetas Olavo Bilac e Amélia de Oliveira começa nas festas e encontros literários que acontecia na chácara da Engenhoca no final do século XIX. Ali se reunia a nata da literatura e da poesia brasileira da época. Passaram pela engenhoca neste período histórico nomes como: Raimundo Correa, Arthur Azevedo, Rodrigo Otávio e Vicente de Carvalho.
Estes intelectuais vinham para Niterói participarem dos serões culturais que acontecia na propriedade da família “Oliveira”. Neste solar moravam dois irmãos poetas: Alberto e Amélia de Oliveira.
Foi nesta Engenhoca com espírito de academia, que nasceu a intensa e eterna paixão entre Olavo Bilac e Amélia de Oliveira. Tal sentimento gerou uma emocionante história de amor, que será contata pela União da Engenhoca no desfile de 2010.
Parte II – O parnaso é na Engenhoca!
O conteúdo, a forma e o estilo da literatura que era apreciada e desenvolvida nesses encontros de poetas na Engenhoca no final do século XIX era Parnasianismo. Nossos poetas elegeram a Engenhoca como o parnaso brasileiro.
O parnasianismo foi um estilo que vigorou na nossa literatura principalmente no final do século XIX. Era moda se assumir como poeta parnasiano naquela época. Este modelo literário valorizava o cuidado formal do poema, isto é, o trabalho paciente com a linguagem em busca de palavras raras, rimas ricas e a observação rigorosa das regras de composição poética.
Outra característica do parnasianismo foi o gosto pela antiguidade Greco-romana. O termo parnasianismo vem da palavra parnaso. Que significa o nome de um monte, localizado na Grécia antiga e considerado lugar de morada de Apolo (Deus da luz e das artes), e das musas dos poetas.
A cultura parnasiana foi o tema preferido dos freqüentadores dos serões poéticos da Engenhoca do século XIX.
Na metáfora carnavalesca a nossa Engenhoca será o parnaso dos escritores brasileiros. A morada e luz inspiradora dos devaneios dos nossos poetas. Ali também estará à musa de Olavo Bilac, a querida Amélia de Oliveira.
Parte III – Amor eterno, porém, sem final feliz.
O parnasianismo foi um estilo que vigorou na nossa literatura principalmente no final do século XIX. Era moda se assumir como poeta parnasiano naquela época. Este modelo literário valorizava o cuidado formal do poema, isto é, o trabalho paciente com a linguagem em busca de palavras raras, rimas ricas e a observação rigorosa das regras de composição poética.
Outra característica do parnasianismo foi o gosto pela antiguidade Greco-romana. O termo parnasianismo vem da palavra parnaso. Que significa o nome de um monte, localizado na Grécia antiga e considerado lugar de morada de Apolo (Deus da luz e das artes), e das musas dos poetas.
A cultura parnasiana foi o tema preferido dos freqüentadores dos serões poéticos da Engenhoca do século XIX.
Na metáfora carnavalesca a nossa Engenhoca será o parnaso dos escritores brasileiros. A morada e luz inspiradora dos devaneios dos nossos poetas. Ali também estará à musa de Olavo Bilac, a querida Amélia de Oliveira.
Parte III – Amor eterno, porém, sem final feliz.
Após se conhecerem nos encontros poéticos que aconteciam na querida Engenhoca, Olavo Bilac e Amélia de Oliveira começaram um intenso romance que durou quatro anos chegando a um noivado. Apesar de ter o apoio do pai de Amélia, o velho Mariano, dono da chácara e do seu amigo poeta e um dos irmãos de Amélia, Alberto de Oliveira. Bilac não era unanimidade na família, o irmão mais velho de Amélia nutria contra ele um preconceito muito comum entre os homens do século XIX, que era não gostar, que suas filhas e irmãs namorassem ou casassem com poetas. Considerado por essas cabeças conservadoras, um mau caminho a ser seguido.
Sendo assim, com o falecimento do velho Mariano, pai de Amélia, o romance dos dois poetas começa a viver seu inferno astral, com a perseguição que o irmão mais velho de Amélia, José Mariano passou há fazer a Olavo Bilac. A partir daí o relacionamento entre os dois começa a entrar em crise até o seu término.
Olavo Bilac e Amélia estavam separados mas, continuaram se amando através das poesias que ambos vão escrever após a separação. Terminava assim, a história de amor entre os dois poetas, mas não o sentimento de amor que um nutria pelo outro.
Sendo assim, com o falecimento do velho Mariano, pai de Amélia, o romance dos dois poetas começa a viver seu inferno astral, com a perseguição que o irmão mais velho de Amélia, José Mariano passou há fazer a Olavo Bilac. A partir daí o relacionamento entre os dois começa a entrar em crise até o seu término.
Olavo Bilac e Amélia estavam separados mas, continuaram se amando através das poesias que ambos vão escrever após a separação. Terminava assim, a história de amor entre os dois poetas, mas não o sentimento de amor que um nutria pelo outro.
Parte IV – Juntos na poesia e na literatura
Após sua separação, o casal Olavo Bilac e Amélia de Oliveira continuou se amando muito, através de suas poesias. Nelas os dois sonhavam os mesmos sonhos, que era um dia voltarem a ficarem juntos. Coisa que infelizmente nunca aconteceu.
Apesar de terminarem suas vidas separadas, Olavo Bilac Amélia de Oliveira eternizaram seus sentimentos de amor um pelo outro, através de poesias como: Milagre, prece e Via lacta. Essas obras ajudaram a escrever no tempo e na nossa literatura o amor eterno entre os dois poetas.
Após sua separação, o casal Olavo Bilac e Amélia de Oliveira continuou se amando muito, através de suas poesias. Nelas os dois sonhavam os mesmos sonhos, que era um dia voltarem a ficarem juntos. Coisa que infelizmente nunca aconteceu.
Apesar de terminarem suas vidas separadas, Olavo Bilac Amélia de Oliveira eternizaram seus sentimentos de amor um pelo outro, através de poesias como: Milagre, prece e Via lacta. Essas obras ajudaram a escrever no tempo e na nossa literatura o amor eterno entre os dois poetas.
JUSTIFICATIVAS DO ENREDO
O principal herói desse enredo é o relacionamento humano. Seus personagens centrais são dois poetas que fazem da arte de amar um ao outro, um eterno ato de viver.
Vivemos num mundo de furiosa “individualização”, onde os relacionamentos são em sua grande maioria, algo efêmero e frouxo.
Nada melhor por tanto do que trazermos para o nosso desfile, uma linda e eterna história de amor, ocorrido no final do século XIX na nossa Engenhoca. Ali inspirado num clima prá lá de romântico, Olavo Bilac e Amélia de Oliveira se conheceram e se amaram pelo resto de suas vidas, embora quisesse o destino que não ficasse juntos para sempre.
Pretendemos emocionar o publico da Rua da Conceição com esta inesquecível historia de amor e, revelar mais uma página do passado da nossa querida Engenhoca.
BIBLIOGRAFIA:
Crônica – Moreira, Hélio – Por que o poeta Olavo Bilac morreu solteiro?- 2009
Villas Boas, Vera Lucia – Olavo Bilac 2001
Livros – Zygmunt, Bauman –Amor líquido – sobre a fragilidade dos laços humanos.
Autor e pesquisador do enredo: Prof° Mariano e Bianca Fernandes "Bibi"(carnavalescos) Campeões
Vivemos num mundo de furiosa “individualização”, onde os relacionamentos são em sua grande maioria, algo efêmero e frouxo.
Nada melhor por tanto do que trazermos para o nosso desfile, uma linda e eterna história de amor, ocorrido no final do século XIX na nossa Engenhoca. Ali inspirado num clima prá lá de romântico, Olavo Bilac e Amélia de Oliveira se conheceram e se amaram pelo resto de suas vidas, embora quisesse o destino que não ficasse juntos para sempre.
Pretendemos emocionar o publico da Rua da Conceição com esta inesquecível historia de amor e, revelar mais uma página do passado da nossa querida Engenhoca.
BIBLIOGRAFIA:
Crônica – Moreira, Hélio – Por que o poeta Olavo Bilac morreu solteiro?- 2009
Villas Boas, Vera Lucia – Olavo Bilac 2001
Livros – Zygmunt, Bauman –Amor líquido – sobre a fragilidade dos laços humanos.
Autor e pesquisador do enredo: Prof° Mariano e Bianca Fernandes "Bibi"(carnavalescos) Campeões